Encruzilhadas da arte afro-brasileira
Encruzilhadas da arte afro-brasileira parte do mapeamento do Projeto Afro e reúne 68 artistas para revisitar a história da arte brasileira sob a perspectiva da presença negra. Com curadoria de Deri Andrade, a mostra é dividida em cinco eixos: Tornar-se, com Arthur Timótheo da Costa; Linguagens, com Rubem Valentim; Cosmovisão, com Maria Auxiliadora; Orum, com Mestre Didi; e Cotidianos, com Lita Cerqueira.
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Quando?
29 de março até 31 de agosto de 2021
A presença negra na arte brasileira é datada de séculos passados. Desde os pintores e arquitetos que construíram a iconografia religiosa do país, passando pelos pré-modernistas, modernistas e, finalmente, contemporâneos, os caminhos percorridos pela arte afro-brasileira são vastos em pontos de contato e distanciamentos. De fato, essa abundante produção esteve presente nos principais momentos – e movimentos – que formaram e cunharam a própria história do Brasil. Por vezes não referenciada, a arte produzida por pessoas negras é sinônimo de pluralidade.
Dos livros, catálogos, exposições e pesquisas que abordaram essa presença, despontam, nos últimos anos, ações que reivindicam um lugar em perspectiva com as mudanças do pensamento e práticas dissonantes. A arte produzida por pessoas negras delineia novas ideias, atreladas às constantes inquietações por um apurado senso estético e político. Nessas produções, destaca-se o rompimento de uma concepção de unicidade, pelo interesse em desconstruir fórmulas, reinventar espaços e assumir protagonismos.
Idealizada a partir do Projeto Afro, plataforma de mapeamento de artistas negros/as/es, a exposição Encruzilhadas da arte afro-brasileira apresenta 68 artistas de todas as regiões do país, entre os mais de trezentos mapeados. Buscando examinar e propor um outro referencial para uma história antes contada na ótica hegemônica branca, a exposição elenca nomes fundamentais para se (re)pensar os emaranhados de um sistema que é desigual. Arthur Timótheo da Costa, Rubem Valentim, Maria Auxiliadora, Mestre Didi e Lita Cerqueira ocupam o prédio desta instituição, cada qual em um dos cinco eixos temáticos: Tornar-se; Linguagens; Cosmovisão; Orum; e Cotidianos, respectivamente.
Em diálogo com artistas contemporâneos, essas relações se dão por diferentes tempos, temáticas, técnicas, formas e cores empregadas, aproximando artistas de períodos e regiões distintas, sem esgotar a abrangência, a complexidade e as distintas pesquisas empregadas pela produção artística e intelectual de pessoas negras. As vias possíveis de confluências acontecem, desse modo, na coletividade, mas sem perder a subjetividade dos trabalhos aqui apresentados.
Se, por um lado, esses cruzamentos abrem os caminhos, por outro, a arte afro-brasileira é a encruzilhada que manifesta os rumos das narrativas que ressignificam territórios e histórias.
Produzindo em um período em que a prática artística estava atrelada às escolas da elite de belas-artes da virada do século XIX para o XX, Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, 1882–1922) estabelece, em seu trabalho, uma intrínseca relação com o ambiente do ateliê de artista. Não por acaso, seus autorretratos buscam reafirmar esse fazer enquanto práxis fundantes de sua produção. Entre paisagens e figuras, Timótheo da Costa recebe elogios da crítica especializada pelo primor técnico, produzido em um período marcante da história da arte no Brasil, com o movimento modernista paulistano batendo à porta.
Neste primeiro eixo da exposição, artistas de diversos períodos reafirmam-se em autorretratos, muitos vinculados à prática de ateliê, provocando debates sobre a importância desse espaço para as pesquisas e os caminhos que a produção negra percorreu e pelos quais se estabeleceu ao longo dos séculos. Longe dos paradigmas hegemônicos que ditaram regras e instituíram critérios para apontar quem é ou não artista, o que é ou não arte, as obras aqui apresentadas se afirmam como outros caminhos possíveis para a arte brasileira.
De que forma se dão os movimentos artísticos no Brasil? De que maneira as referências hegemônicas criam as categorias que ditam regras? Rubem Valentim (Salvador, Bahia, 1922 – São Paulo, 1991) esteve atrelado aos movimentos e às linguagens artísticas por meio de uma produção singular. A partir da abstração geométrica, do construtivismo e do concretismo, seu trabalho foi lido nessas chaves que o categorizaram. No entanto, a produção do artista acontece, justamente, nos encontros entre as ancestralidades africanas, confrontando qualquer categoria que o tentou limitar.
Neste eixo da exposição, o fazer artístico acontece nas mais diversas materialidades. Com base nas pesquisas em ateliês, artistas de momentos distintos tensionam tais regras. À medida que a construção de uma identidade nacional esteve atrelada ao progresso do país, artistas reconstroem a ideia de linguagem, em novos conceitos e paradigmas para se pensar em um outro referencial de arte produzida no Brasil.
Nos temas que transitam entre o meio rural e o urbano, Maria Auxiliadora (Campo Belo, Minas Gerais, 1935 – São Paulo, 1974) criou uma produção pictórica complexa em suas técnicas e desdobramentos poéticos. A artista detém uma prática que buscou discutir questões desde as afrorreligiosidades, passando pelas festas populares, o labor no campo e as relações íntimas consigo mesma, no âmbito familiar em que esteve inserida.
Em obras que atravessam a realidade brasileira e suas problemáticas, como falta de acessos básicos para se viver em um país desigual, este eixo da exposição lança luz sobre essas provocações. A obra de Auxiliadora traz, assim, uma assinatura que a estabeleceu como uma das artistas essenciais para se debater a produção pictórica e artística no país. Em contato com artistas que amplificam os temas nos quais ela esteve interessada em sua curta vida – mas com uma vasta produção –, os discursos ensejam visões de futuro, atualizando nosso olhar para temas caros à nossa sociedade.
Em iorubá, Orum se estabelece como o mundo espiritual. No trânsito entre o céu e a terra, a obra de Mestre Didi (Salvador, Bahia, 1917–2013), ou Deoscóredes Maximiliano dos Santos, repousa na presença dessas simbologias, mas não se encerra aí. Artista, intelectual, educador, tradutor e sacerdote, Mestre Didi teve uma trajetória marcada pela intersecção das diferentes frentes em que esteve envolvido. No campo artístico, sua obra é o encontro entre temas, envolta nos mistérios dos cultos afrorreligiosos. Desse modo, a materialidade de seu trabalho se concentra no uso de elementos naturais, em combinações em que a forma se expressa no conteúdo.
Nesse contexto, as obras apresentadas neste eixo da exposição buscam referências nas relações tecidas entre Brasil e África, dos fluxos entre esses territórios conectados pelo Atlântico Negro e das cosmogonias das religiões de matriz africana presentes no país. Entre Orum (céu) e Aiê (terra), observamos a força da ancestralidade do passado ao presente. Na busca por outros cosmos, esses territórios se conectam pela expressão da sabedoria, do poder dos orixás e das águas que banham esses mundos.
Entre as narrativas às quais artistas negros se dedicaram ao longo de suas carreiras, os temas dos cotidianos estiveram presentes em produções que atravessaram épocas. Lita Cerqueira (Salvador, Bahia, 1952), fotógrafa e uma das expoentes do fotojornalismo no Brasil, desenvolve um trabalho de mais de quatro décadas. Entre registros de cidades, principalmente da capital baiana, dos cotidianos, fotografia cênica, registros de músicos de sua época, Cerqueira cria um vasto material que perpassa registros de pessoas negras, em sua maioria, sob o olhar da artista.
Por séculos, o artista branco retratou o negro, principalmente no movimento modernista no Brasil, ao passo que o artista negro reivindica esse lugar em obras que vão desde a pintura até a fotografia. Neste eixo da exposição, apresentamos esse olhar, com ênfase em trabalhos que tensionam essas relações e propõem encruzilhadas de afeto e representatividade.
Deri Andrade
Curador
Encruzilhadas são lugares de decisão, de confluência, de múltiplas possibilidades. São territórios sagrados, onde os passos se cruzam, e os destinos se desenham. A exposição Encruzilhadas da arte afro-brasileira, sob a curadoria de Deri Andrade, materializa esse espaço de atravessamentos, onde a produção artística negra no Brasil se afirma não como um desvio, mas como um eixo estruturante da história da arte no país.
A itinerância da exposição até Salvador, uma parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Salvador e o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab) ampliam esse enraizamento da arte afro-brasileira na memória e no presente.
Exu está presente, não apenas como arquétipo do movimento e da comunicação, mas como metáfora viva da arte negra no Brasil: uma força que desloca e desestabiliza certezas, que abre caminhos e que redefine percursos. Encruzilhadas da arte afro-brasileira é uma convocação para percorrer caminhos que refletem sobre as possibilidades de um futuro onde a arte negra ocupa seu devido protagonismo.
É a reafirmação de que a arte negra não é marginal, mas central. Não é uma alternativa, mas um alicerce.
Cintia Maria
e Jamile Coelho
Diretora executiva e Diretora Artística do MUNCAB
BB Asset e Banco do Brasil apresentam e patrocinam Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, exposição que evidencia a presença negra na historiografia da arte no Brasil e traz uma expressiva coletânea de obras de artistas, de diferentes períodos e regiões do país, com base no mapeamento da plataforma do Projeto Afro. A curadoria é de Deri Andrade.
A mostra foi desenhada a partir de cinco nomes de destaque da arte afro-brasileira: Arthur Timótheo da Costa, Maria Auxiliadora, Rubem Valentim, Mestre Didi e Lita Cerqueira. São cerca de 150 trabalhos entre pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos, que abordam temas como representatividade, relações espirituais a partir do fluxo Brasil e África, engajamento político e direitos.
Para o Centro Cultural Banco do Brasil, receber a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, valida seu compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura, por meio de um projeto que reafirma nossas origens e ancestralidade, suas narrativas e símbolos, a decolonização, dentre outras questões que oferecem caminhos para compreender a construção contemporânea de identidades.
Centro Cultural Banco do Brasil
Abdias Nascimento (São Paulo/SP), Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Àlex Igbó (Salvador, BA), Almir Mavignier (Rio de Janeiro/RJ), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro/RJ), Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/SE), Eder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió/AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três Pontas/MG), Hariel Revignet (Goiânia/GO), Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro/RJ), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), J. Cunha (Salvador/BA), Josi (Itamarandiba/MG), José Adário (Salvador/BA), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI), Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO), Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Maria Lídia Magliani (Pelotas/RS), Massuelen Cristina (Sabará/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI), Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA), Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortaleza/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG), Rafa Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luís/MA), Tercília dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB), Tiago Sant’Ana (Santo Antônio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (São Paulo/SP), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG) e Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).
Ministério da Cultura e Banco do Brasil apresentam
exposição / exhibition
Curadoria / Curatorship
Deri Andrade | Curador e coordenador geral / Curator and general coordinator
Wes Chagas | Assistente de curadoria / Curatorial assistant
Idealização / Idealization
Projeto Afro
Coordenação geral / General Coordination
Tatu Cult
Equipe: Jacó Oliveira, Monique Cerchiari, Alinne Damasceno, Maria Isabel Torres, Gabriel Souto e Marta Montagnana
Produção / Production
Veridiana Simons | produção executiva / executive production
Alufã | produção local / local production
Equipe: Ismael Fagundes, Simone Braz e Marina Alfaya
Expografia / Exhibition Design
Matheus Cherem | projeto expográfico / expographic project
Vinicius Andrade | produção técnica e executiva / technical and executive production
Vitória Mazzaro | produção técnica e executiva / technical and executive production
Projeto de iluminação / Lighting esign
Fernanda Carvalho Lighting Design
Equipe: Luana Alves, Emilia Ramos, Felipe Dans
Iluminação / Lighting
Lobo: Luciano Reis
equipe: Thaimara leite, Marina Porto, Rangel Souza, Ismael Santana, Marcos Brasil, Alan Cerqueira, Mauricio Silva
Identidade visual e projeto gráfico / Visual Identity and Graphic Design
Estúdio Campo
Equipe: Paula Tinoco, Roderico Souza, Caterina Bloise
Comunicação visual / Visual Communication
K2: Edmilson Nunes dos Santos, Euler Ribeiro de Andrade Santos, Gerson Brito do Nascimento, José Paulino Barbosa dos Santos, Renato Ribeiro Sacramento
Iplotagem: Marcos Santos, Danilo Sodré, Hamilton Moreira. Everaldo Barbosa e Altieris Santos
Museologia / Museology
Alana Alves
Maria Lorena
Mobiliário / Furniture
Cenotech
Coordenação editorial / Editorial Coordination
Tulio Costa
Revisão textual / Proofreading and Copyediting
Regina Stocklen
Renier Silva
Tradução / Translation
Ana Laura Borro
John Norman
Assessoria de imprensa e fotografia / Press Office and Photography
Darana RP
Consultoria jurídica / Legal Advice
Olívia Bonan
Borges Sales e Alem Advogados
Acessibilidade / Accessibility
Alingua
Adarte Acessibilidade
Obras táteis
Inclua-me
Montagem técnica audiovisual / Audiovisual Technical Setup
LBS: Lucas de Sá Barreto
Equipe: Wildson Augusto dos Santos, Silvio Jonas Barreto Santos
Impressões / Print
Arte Ampliada
Molduras / Frames
SOMAR Produção
Objetiva Molduras
Lukas Cravo
Transporte / Shipping
Millenium Transportes
Seguro / Insurance
Howden
Montagem / Art Handling
RCD Produção de Arte
Equipe:
Agnaldo Costa
Paulo Tosta
Tayrone Fontan
Thiago Fontan
Gala
Equipe:
Juceandson Gomes Barbosa
Luiz Fernando Quintanilha
Cenografia / Scenography
RCD Produção de Arte
Direção geral / Executive Director:
Ricardo Cavalcanti
Direção técnica / Technical Director:
Ray Vianna
Produção / Production:
Carolina Pitanga
Paula Vaz
Cenotécnicos chefes / Chief stage technicians:
Adriano Passos
Paulo Gonçalves
Cenotécnicos / Scenotechnicians:
Claúdio Pereira
Gringo Freitas
Israel Luz
Jonas Eduardo
Nahuel de Renzo
Rafael Amancio
Ricardo da Silva
Wallace Genonadio
Cenotécnicos Assistentes / Assistant Stage Technicians:
Jeferson Noguera
Jonas Nascimento
Robson Martins
Willams Oliveira
Pintores / Painters:
Ademir Ferreira
Alex Lopes
Carlos Alberto Pereira
Cid Eduardo
José Augusto Santos
Luiz Lázaro Marques
Marcos de Jesus Oliveira
Paulo Henrique
Renan Oliveira
Victor Prado
Catering
Mimu cafeteria
Nosso agradecimento especial aos colecionadores e instituições que gentilmente cederam peças de suas coleções, tornando-as acessíveis ao público.
We are especially grateful to the collectors and institutions who kindly lent pieces from their collections, making them accessible to the public.
A quem veio antes de nós
Aos trabalhadores e trabalhadoras que se dedicaram para a exposição acontecer
To those who came before us
To the workers who dedicated themselves to making the exhibition happen
Ásé Àlákètú Ílé Ógún Àládà Mejí (Ásé sete curvas) iyálórisá, Genilce de ógún (Mãe Ge)
Alessandro Ribeiro Meirelles
Evelyn de Souza Farias
Galeria Almeida e Dale
Galeria Continua
Galeria Galatea
Galeria Mendes Wood DM
José Gustavo Féres
Kairo Gabriel Rudah
Leonel Kaz
Mayara Carvalho
Mitre Galeria
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Museu Nacional de Belas Artes
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Portas Vilaseca Galeria
Valeria Maria Gonçalves
Vânia Leal
Vinicius Salomoni
Ricardo Fernandes Gallery
Seguindo o item 2.15 do guia de boas práticas de relacionamento do BB: “Repudiamos condutas que possam caracterizar discriminação ou sua indução; coação, perseguição ou constrangimento; desrespeito às atribuições funcionais; desqualificação pública, ofensa ou ameaça”.
Gestão / Management
Sociedade Amigos da Cultura Afro-brasileira
Diretora Geral / Executive Director
Cintia Maria
Diretora Artística / Artistic Director
Jamile Coelho
Curador / Curator
Jil Soares
Museólogo / Museologist
Tarso Ferreira
Auxiliar Administrativo Financeira / Financial Administrative Assistant
Adilma Cajado
Estágio Administrativo / Administrative Internship
Luis M. Nascimento
Assessoria Jurídica / Legal Advice
Camila Chagas
Gestão do Educativo / Educational Management
Associação Sociocultural Nubas
Coordenação Pedagógica / Pedagogical Coordination
Caroline dos Santos
Mediação (estagiários) / Mediation (Interns)
Ana B. da Nascimento
Bernardo Santos
Cauan Macêdo
Felipe G. Oliveira
Félix H. Moreira
Gabriel Cerqueira
João H. Guimarães
Karine Pinho
Laila Barbosa
Lais Silva
Letícia Santos
Maria E. Souza
Natalia Santos
Pedro A. da Silva
Eletricista / Electrician
Joselito Pinho
Assistente de Produção / Production Assistant
Antonio C. Ferreira
Equipe Muncab / Muncab Team
Alberto Mota Jr.
Maridalva Sena
Danilo Bomfim
Gilmara Alves
Portaria e limpeza / Concierge and cleaning
Pitta Segurança















